quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Treinadores, baixinhos e bacalhaus

Para diversificar ainda mais a (ausência de) linha editorial do Canteiro Cabul, o editor-chefe me encomendou um post sobre futebol. Rejeitei de primeira, mas ele ameaçou me enviar para a fronteira do Iraque com a Turquia para cobrir a guerra. Como não falo turco nem curdo, aceitei o pedido.

Sou flamenguista e, como todo bom rubro-negro, não vou muito com a cara do Vasquinho (nada pessoal, PH!). Mas foi divertido assistir o Romário como treinador. Sou fã-zaço do Baixinho, disparado o melhor jogador que vi atuar, e quase – veja bem, quase! – torci para que o Vasco ganhasse sob o seu comando. Foi engraçado vê-lo dando instruções na beira do campo e depois se aquecendo para entrar no segundo tempo. Cena histórica.

Sei que muita gente não gosta do Romário. Tá certo, o Peixe é marrento pra caramba, mas ele pode. O cara veio lá de baixo e conseguiu fazer o que quis; a marra é o jeito dele bater de volta na vida.

Ele é baixo e fraco, de temperamento difícil, personalidade forte (o que é péssimo no futebol) e avesso a treinos. Mesmo assim, conseguiu fazer quase tudo o que quis. Ganhou uma Copa praticamente sozinho, foi eleito melhor jogador do mundo, ganhou Campeonato Brasileiro, Espanhol, Holandês e foi artilheiro em todos os clubes que passou. E, como não podia deixar de ser, está em qualquer lista que se preze de melhores jogadores de todos os tempos.

Agora, além de tudo, ganhou ontem também como treinador: 1 a 0 pro Vasco, apesar da não-classificação na Sul-Americana. Já que dificilmente será técnico novamente (como ele próprio declarou), fica com 100% de aproveitamento!

Romário diz que Deus apontou pra ele e disse “Você é o cara”. É, de repente ele tá certo.

Um comentário:

Unknown disse...

Romário é a graça do futebol, ele e alguns poucos fanfarrões, como o Pet, o Vampeta e alguns técnicos. Agora, convenhamos.. pra botar Valdir Espinosa eu preferia o Romário técnico hahah