segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Uma explicação para o inexplicável

Eu sei que estive sumida por um tempo. Não, eu não sumi como a Madeleine. Meus pais não foram acusados de me matar, esconder meu corpo e depois anunciar o meu desaparecimento durante essa temporada em que não postei nada aqui. Também não enchi o saco ou desisti do blog. E nem do jornalismo. Agora você deve estar pensando: “Essa colaboradorazinha escreveu dois textinhos mixurucas e já se sentiu no direito de tirar férias!” Engano seu, caro leitor.

O motivo da minha ausência se deve a um fato não muito agradável de ser publicado. Num trabalho sério, poderia até resultar em demissão. Mas como aqui não corro esse risco, já que sou uma das fundadoras, vou botar a boca no trombone. O que esteve pegando durante esse período foi a ausência de incentivos do nosso editor-chefe. No final do mês de setembro, saldo da conta corrente anunciando R$0,00 na tela do caixa eletrônico, fui pedir ao Todo Poderoso do Canteiro uma ajudinha para ir ao teatro. Pedido negado. O blog está em fase de contenção de gastos. Tudo bem, tudo bem. Fico uma semana sem escrever, não vai ter problema. Até lá, recebo o paItrocínio do mês e vou assistir a uma peça. Eis que chegaram as semanas de provas. E lá se vai boa parte do dinheiro para as inúmeras xérox tiradas de uma última hora, como é de praxe. Novamente, pedi a colaboração Dele. E, novamente, tive pedido negado. Saí da sala da chefia com o rabinho entre as pernas. Passei as quatro semanas sem escrever e ouvindo cobranças do chefe quanto à minha falta de responsabilidade em relação ao trabalho. O que ele queria? Que eu plantasse dinheiro no quintal?

Como é que se recruta estudantes de comunicação para serem colaboradores de um blog, se não dão a ele condições de trabalho? Fique sabendo, seu editor-chefe, que avareza é pecado. E trabalho escravo também. Além de mal remunerados, somos cobrados por aquilo que não podemos fazer, mas querem que a gente faça: milagre. Transformar uma nota de um real em uma de 50 para pagar uma entrada no teatro não é mole, não! Me desculpe, leitor, me desculpe por ser obrigado a ler meu desabafo. Mas é assim mesmo que as coisas funcionam. Sorte sua se não tem um chefe pecador. Estou de volta ao trabalho, com ou sem dinheiro. De algum jeito esses textos vão ter que sair. Obrigada.

6 comentários:

Unknown disse...

Esse chefe não é mole não... Aquele turco safado.

Elis Bartonelli disse...

põe safado nisso...A gente ralando e ele só enchendo o bolso de dinheiro!

Marcio Nolasco disse...

Venho por meio deste comentário apresentar provas contundentes que Elis Bartonelli mente quanto a sua ausência. Como deu no Jornal Nacional de ontem, Elis estava em Uberaba(MG)adulterando leite!
Muito feio, Elis, muito feio...

Elis Bartonelli disse...

Olha aqui Sr. Nolasco, vou te processar por calúnia, injúria e difamação!

PS: pq só os colaboradores comentam nesse blog?Vamos sair por aí oferecendo um salgado e um refresco pra quem comentar no Canteiro!

Bernardo Camara disse...

que audacia desta mulher!

nolasco, manda essa menina de volta pro campo!

uhuhuh

Anônimo disse...

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