terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Já é natal na Leader Magazine...

E de repente é Natal, luzes piscando na janela&liquidação. O Pai-Noel de todos com suas roupas incompatíveis com um Rio 40º, árvores, presentes. E toda a comida típica, surreal, nozes, panetone, tender, chester, peru, passas, tudo em quantidade tal que sustente a todos, caso a casa fosse um bunker e o mundo um cenário catastroficopósnuclear.

E de repente é Natal, e impressiona pensar tudo isso conseqüência de um só garoto, doismilanos antes nascido. Décimo terceiro salário intimamente ligado a isso, sei não, parece exagero. Claro, deve ser um milagre o garoto nascer se formos considerar as condições pouco higiênicas de uma manjedoura para um recém-nascido, ausência de uma parteira e época na qual aconteceu. Mas lembremos que o rapaz era filho direto do Homem, nascido de mãe virgem, o que deve sensivelmente melhorar as suas chances. Mais do que isso, mais tarde morreu, ressuscitou e ascendeu aos céus. Não devia ser ESSE o feriado grandes coisa pra cristandade?

De repente é Natal, e estou na sala eu, pai, vô –os três ateus, ateíssimos, uns mais, outros menos religiosos. Conversando e um pouco embriagados de vinho e atmosfera, felicidade incontida.

De repente é natal, meia-noite sem estrela guia, e todas essas coisas não tem nada a ver com comércio nem religião.