Finalmente li o tão falado livro do escritor britânico Ian McEwan, vencedor do Booker Prize de 1998 por Amsterdam. Considerado por muitos o melhor trabalho de McEwan, Reparação é, de fato, um clássico.
O romance começa em 1935 (alguns anos antes de eclodir a Segunda Guerra Mundial) e conta a história de Briony Tallis, menina inglesa de 13 anos com ambições literárias. Briony, com base na sua imaginação fértil e na confusão natural da pré-adolescência, cometerá um crime pelo qual tentará se reparar pelo resto da vida.
McEwan escreve fácil, levando o leitor pra onde quer, acelerando e desacelerando a narrativa quando bem entende. O ritmo não cai um só instante e o leitor fica ansioso para saber o que acontecerá nas páginas seguintes.
Briony é um personagem incrível; ao mesmo tempo ingênua e um gênio precoce. O leitor terá ódio da menina, mas logo a perdoará por perceber que tudo o que a caçula dos Tallis faz é buscar aceitação daqueles que a superprotegeram por tantos anos.
Mas o que mais me fascinou foi a delicadeza do texto. Confesso, tiveram partes em que eu quase chorei, e olha que isso é difícil. É emocionante mesmo, sem ser nem um pouco piegas. Acompanhar os pensamentos daqueles personagens é uma experiência deliciosamente triste. E a descrições da Segunda Guerra... putz!
Lindo! Mas não espere nada arrebatador; a beleza de Reparação se encontra na sua sutileza. A mensagem final é clara e dura. Ficou ecoando um tempão e ainda dá um aperto no peito:
Não, o tempo não apaga tudo.
O romance começa em 1935 (alguns anos antes de eclodir a Segunda Guerra Mundial) e conta a história de Briony Tallis, menina inglesa de 13 anos com ambições literárias. Briony, com base na sua imaginação fértil e na confusão natural da pré-adolescência, cometerá um crime pelo qual tentará se reparar pelo resto da vida.
McEwan escreve fácil, levando o leitor pra onde quer, acelerando e desacelerando a narrativa quando bem entende. O ritmo não cai um só instante e o leitor fica ansioso para saber o que acontecerá nas páginas seguintes.
Briony é um personagem incrível; ao mesmo tempo ingênua e um gênio precoce. O leitor terá ódio da menina, mas logo a perdoará por perceber que tudo o que a caçula dos Tallis faz é buscar aceitação daqueles que a superprotegeram por tantos anos.
Mas o que mais me fascinou foi a delicadeza do texto. Confesso, tiveram partes em que eu quase chorei, e olha que isso é difícil. É emocionante mesmo, sem ser nem um pouco piegas. Acompanhar os pensamentos daqueles personagens é uma experiência deliciosamente triste. E a descrições da Segunda Guerra... putz!
Lindo! Mas não espere nada arrebatador; a beleza de Reparação se encontra na sua sutileza. A mensagem final é clara e dura. Ficou ecoando um tempão e ainda dá um aperto no peito:
Não, o tempo não apaga tudo.
Um comentário:
Eu quero leeeeeeeeeeeer!
Não amor, vc não pode me contar o final! hehehe
Beijo grande, te amo!
Postar um comentário