
Calma, ela ainda não morreu, mas se continuar a se destruir da forma que faz, em breve leremos seu obituário (ela está com 23 anos). Tem gente que diz que é marketing, joguinho de cena para atrair a atenção da mídia e aparecer em sites de fofoca. Sei não... ninguém mistura ecstasy, cocaína, remédio de cavalo, vodca e uísque só para chamar a atenção (leia matéria do Globo Online).
Até porque ela não precisa, porque faz música boa. Longe de mim querer comparar Amy a Mozart, por exemplo, mas é fato que a branquela com vozeirão black é genial. A inglesa compõe suas próprias músicas e as carrega de influências do soul, jazz e R&B americanos, o que, por si só, não quer dizer absolutamente nada. O negócio é que ela faz isso bem pra caceta e, de quebra, com letras inteligentes.
Em Frank (2003), ela tentou misturar pop com jazz, mas não foi tão bem sucedida, apesar do disco ter boas faixas como a debochada Fuck me Pumps e October Song. Mas o melhor ainda estava por vir. Desculpem o vocabulário, mas Back to Black (2006) é do caralho; na minha modesta opinião, o melhor disco de música pop dos anos 2000.
É bem-produzido e não tem nenhuma faixa ruim, mas eu destacaria a famosinha Rehab, Love is a Losing Game, Me & Mr Jones e You Know I’m no Good (que tem um clipe legalzinho). Mas, a mais avassaladora é mesmo a que dá nome ao disco: Back to Black, uma obra-prima. Músicos fodões, arranjos e melodias bem trabalhados, letras espertinhas. Resumindo: irretocável.

Apesar dos pesares, o produtor Mark Ronson anunciou que Amy Winehouse está pronta para gravar seu próximo álbum. Como eu acho que não foi por acaso que ela fez o que fez em Back to Black, aguardo ansiosamente o novo disco. Mesmo porque, humor-negro à parte, pode ser o último.
2 comentários:
Taí uma das celebridades mais engraçadas pra se procurar no G1, atrás talvez da Bitchney e Paris Hilton, mas essas são páreo duro.
Vozeirão até tem, qualidade musical, confesso, ouvi somente duas ou três músicas.
Mas ao contrário de Britney, ou Bitchney, Amy parece trabalhar de verdade em seus álbuns. Não é um monte de produção de terceiros... Tenho que ouvir com atenção, confesso que nunca peguei pra valer e sei (bem supercicialmente) que não faz muito os meus estilos prediletos. Mas tenho me surpreendido bastante ultimamente!
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